A retomada de um pacto para apoiar o desenvolvimento do setor mineral do Rio Grande do Norte foi o principal assunto de um encontro na tarde desta segunda-feira (05) no auditório do 7º andar da Casa da Indústria. Na ocasião, o presidente da FIERN, Roberto Serquiz, destacou o papel do setor para a economia do Estado e ressaltou que o associativismo pode contribuir para impulsionar ainda mais as atividades e a competividade na mineração potiguar. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Sílvio Torquato, também participou da abertura da reunião e apontou a tendência de expansão no segmento.
“É muito importante o associativismo, porque quando há união e soma de esforços, os resultados chegam. Por isso, é tão relevante este momento no qual o Poder Público, profissionais, setor produtivo, Ministério da Ciência e Tecnologia, Governo do Estado, enfim, se reúnem e promovem uma união de forças para que o setor avance em competitividade”, destacou o presidente da FIERN.
Roberto Serquiz disse que o setor deve se organizar em busca de objetivos comuns e isso foi demonstrado em arranjos produtivos que tiveram sucesso na adesão a programas e iniciativas que buscaram avanços de competitividade. “E o setor mineral está nessa direção”, citou.
Já Sílvio Torquato ressaltou que o Rio Grande do Norte vem recebendo investimento expressivo para a mineração de ouro e ferro. “Isso significa que o setor é promissor no Estado”, apontou.
O presidente do Sindicato das Indústrias da Extração de Metais Básicos e de Minerais Não Metálicos do Rio Grande do Norte (SINDIMINERAIS-RN), Mário Tavares, informou que o objetivo é reativar o arranjo produtivo local da mineração. “Essa iniciativa é oportuna, porque há grupos empresariais interessados em minerais críticos e estratégicos, a exemplo do tungstênio e do tântalo”, acrescentou.
Também participaram da reunião o presidente do Sindicato da Indústria de Cerâmica para Construção do Rio Grande do Norte (SINDICER-RN), Carlos Vinícius Aragão Costa; a coordenadora de Relações Institucionais e com o Mercado, Ana Adalgisa; o presidente do CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) da Paraíba, Renan Azevedo; o coordenador de Desenvolvimento de Recursos Minerais da SEDEC-RN, Paulo Henrique Morais do Nascimento; o presidente da DRMH (Diretoria de Recursos Minerais e Hidrogeológicos) da Paraíba, Marcelo Falcão; e Elzevir Guerra, do Ministério das Minas e Energia.
