Sistema de Trabalho Remoto: ‘Home Office’ é novo indicador de desigualdade no país

Segundo os dados do IBGE publicados na Pnad Covid-19, o chamado home office ou sistema de trabalho remoto, que ganhou força com as medidas de isolamento social, concentra trabalhadores formais qualificados em regiões mais prósperas. Assim, o índice acaba servindo como um novo indicador das desigualdades econômicas do país.

Em julho, dos 8,4 milhões de trabalhadores fazendo home office no Brasil, 4,9 milhões estavam no Sudeste, região que concentra profissionais mais qualificados e a geração de PIB – somente 252 mil estavam no Norte, fatia mais pobre do país. O levantamento também aponta que 73% dos que estão trabalhando remotamente concluíram o ensino superior completo ou uma pós-graduação.