Após o governo anunciar a reabertura de 104 leitos clínicos e de UTI para pacientes de Covid-19 na rede pública estadual, a taxa de ocupação dos leitos críticos caiu e ficou na casa dos 60% em todas as regiões do Rio Grande do Norte, na manhã desta terça-feira (22). O número significa um aumento na assistência da rede pública de saúde aos pacientes com o novo coronavírus, mas não uma queda do número de internados, que registra novo aumento desde outubro. Com o aumento de casos nos últimos meses, o estado voltou a ter taxas de ocupação de leitos acima de 70% em dezembro, principalmente na região Oeste, onde a taxa ficou acima dos 80% por vários dias.
De acordo com dados do sistema Regula RN, o estado chegou a ter 311 leitos críticos (de UTI e semi-intensivos) operacionais, ou seja, funcionando, no dia 10 de agosto. Porém, o número foi reduzindo, seguindo a tendência de queda de casos e, no dia 21 de novembro, quando já se registrava um novo aumento de casos, os leitos operacionais eram 193. Porém, nesta segunda, a rede já contava com 226 leitos críticos – 33 a mais. A assistência aumentou, mas o número de internações também. Nesta segunda (21), o Rio Grande do Norte tinha 451 pessoas internadas com coronavírus em leitos clínicos (para casos menos graves) e críticos, de acordo com o boletim diário da Secretaria Estadual de Saúde. O número é 149% maior que o registrado no dia 21 de outubro, quando havia 181 internados, e 86% maior na comparação com 21 de novembro, quando eram 242. Se considerados apenas os números de pessoas internadas em leitos críticos, como os de UTI, eram 143 na rede pública e 118 na rede privada, nesta segunda-feira (21), contra 69 na rede pública e 14 na rede privada, um mês atrás.
O estado já tem 109.734 casos confirmados e 2.873 mortes por Covid-19 registrados desde o início da pandemia.