Prédio histórico de grande relevância à cultura e história do Rio Grande do Norte, o Teatro Alberto Maranhão (TAM) atingiu a última etapa da obra de restauração pela qual vem passando desde 2018. Fechado desde 2015 e há mais de seis anos sem receber talentos em seu palco nem os aplausos acalorados da plateia, o espaço deverá estar pronto, com suas características históricas e arquitetônicas originais, no final de setembro deste ano, quando será finalizada a reforma da caixa cênica do teatro.
A governadora Fátima Bezerra e o vice-governador Antenor Roberto foram até o local nesta sexta-feira, 18, para vistoriar a obra que está recebendo do Governo do Rio Grande do Norte o montante de R$ 12,3 milhões, sendo R$ 9,8 milhões na reforma do prédio e compra de equipamentos, mais R$ 2,5 milhões destinados à reforma da Caixa Cênica.
Toda a ação está sendo executada pelo Projeto Governo Cidadão e pela Secretaria Estadual de Turismo, com recursos viabilizados pelo acordo de empréstimo junto ao Banco Mundial. À Fundação José Augusto (FJA-RN), administradora do TAM, e ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) cabem a fiscalização do serviço – esta é a primeira vez, inclusive, que uma obra no TAM é fiscalizada pelo IPHAN, órgão responsável pelo tombamento da edificação, o que garante a preservação de sua história.
“Tenho um grande compromisso com o setor cultural do nosso estado que há tanto tempo vem sofrendo com o descaso. Mas estamos firmes no propósito não somente de recuperar o tempo perdido, mas de avançar na área da cultura, devolvendo ao povo e aos artistas todos os espaços que estamos recuperando”, disse a governadora, referindo-se às obras já entregues do Papódromo João Paulo II e da Escola de Dança do TAM (EDTAM), e à Pinacoteca do Estado, Museu da Rampa, Forte dos Reis Magos, Biblioteca e Memorial Câmara Cascudo, que seguem em serviços.
“O projeto original da obra do TAM continha erros graves deixados pela gestão passada que precisamos corrigir, como a ausência de reforma para a caixa cênica. O Banco Mundial aprovou a inclusão dessa intervenção e agora estamos nos preparando para setembro termos de volta este Teatro secular, fomentando a cultura e preservando a história potiguar”, reforçou o secretário de Gestão de Projetos e Metas, Fernando Mineiro, coordenador do Governo Cidadão, órgão que viabilizou e entregou a reforma do Papódromo e da EDTAM.