O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde-RN) divulgou uma nota à imprensa na quarta-feira, 13, a respeito da suspensão da alimentação dos servidores em hospitais do Rio Grande do Norte.
De acordo com o Sindsaúde, denúncias foram feitas diversas vezes e o descaso persiste até hoje. O sindicato cita, como exemplo, o Hospital Deoclécio Marques que ainda está sem fornecer almoço e jantar para os servidores na quarta-feira (13). Ainda segundo o Sindsaúde, “Essa situação é um espelho do que ocorre também em outras unidades do Estado, como o Hospital Santa Catarina, Giselda Trigueiro, Walfredo Gurgel, João Machado e até mesmo no Tarcísio Maia”.
Segundo o Sindsaúde, “Uma das “soluções” que os servidores encontraram e que, inclusive, noticiamos por aqui foi a articulação entre si dos profissionais que dão plantão na unidade para trabalhar apenas um turno e garantir pelo menos uma refeição em casa. No entanto, existem relatos de que a direção dos hospitais costuma cobrar posteriormente essas horas que os profissionais estão ausentes pela falta de comida.”.
Confira o restante da nota:
“O que as gestões esperam dos funcionários, então? Que eles aceitem assumir um plantão de 12h sem direito a se alimentar? Ou que tirem uma parte do seu salário, já tão defasado, para prover sua própria alimentação que é de obrigação do Hospital. Isso é um absurdo!
Reiteramos, inclusive, que os servidores podem seguir realizando esse esquema de dividir os turnos, a alimentação é um direito garantido por lei, e os servidores não devem ser cobrados pelo descaso do Governo com a saúde do RN.
Exigimos que o Governo de Fátima Bezerra (PT) providencie o quanto antes a alimentação dos servidores e tome medidas definitivas para resolver TODAS essas situações. Estamos cansados das mesmas desculpas todos os meses, os trabalhadores da saúde já não aguentam mais!”