Números podem representar dados frios. No Rio Grande do Norte, 376 pretendem adotar uma criança ou adolescente. A Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude (CEIJ) do TJRN quer ir além das estatísticas e, com este objetivo, começou, nesta quarta-feira, 12, o primeiro ‘Curso de formação’, voltado a servidores que integram os chamados Fóruns Regionais da Justiça estadual, que possuem competência relacionada à política de adoção. A iniciativa, conforme a equipe pedagógica, estava sendo pensada e elaborada há alguns meses e tem sido considerada uma das mais importantes do calendário de projetos e programas que a coordenadoria desenvolverá em 2023.
“Primeiramente pelo ineditismo do curso”, pontua o coordenador pedagógico Marcelo Bezerra, ao ressaltar que o curso – ou programa, conforme define o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – não foi baseado em ações já desenvolvidas por outros tribunais ou coordenadorias, mas nas próprias experiências dos psicólogos, assistentes sociais e demais servidores que fazem parte da CEIJ.
“Estávamos preparados para compartilhar a metodologia que desenvolvemos nesse itinerário formativo. E essa ação está neste ‘guarda chuva’ de projetos que serão desenvolvidos pela coordenadoria”, acrescenta Marcelo, cuja fala foi seguida pela assistente social da CEIJ, Jocileide Carvalho, ao destacar a iniciativa como uma troca de experiências entre os sete fóruns regionais, já que, cada unidade, vivencia e lida com problemas e soluções, que trazem semelhanças e diferenças.