A categoria cobra a reposição salarial de 15% para os trabalhadores temporários e a realização de Concurso Público. Nesta segunda-feira, 28, dia em que inicia a greve, os trabalhadores fazem uma atividade em frente à Governadoria, no Centro Administrativo. A deliberação pela greve foi tirada em Assembleia da categoria realizada em 22 de março e coordenada pelo SINAI-RN.
Na ocasião, os trabalhadores da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Estado do Rio Grande do Norte (Fundase) discutiram sobre os direitos dos redistribuídos; os direitos dos servidores temporários; e as condições de trabalho. Com isso, concluíram sobre a necessidade de realização de concurso público no órgão e a implantação do reajuste salarial para os temporários.
A greve, que inicia após o insucesso das tentativas de negociação com o Governo, foi comunicada ao Executivo Estadual e a categoria espera que as demandas dos trabalhadores do sistema socioeducativo potiguar sejam atendidas com celeridade.
ENTENDA
Por meio da Lei nº 697/2022, os trabalhadores/as da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Estado do Rio Grande do Norte (Fundase) garantiram a reposição de 15% das perdas salariais que acumulavam há 12 anos. A reposição foi inserida na folha de pagamento do mês de março. Contudo, os trabalhadores temporários ficaram de fora, não foram contemplados com a recomposição. A exclusão dessa parcela dos trabalhadores não foi aceita pela categoria que, desde então, busca uma solução com o Governo.
Sobre a necessidade de realização de concurso público, atualmente existem 683 trabalhadores da Fundase na ativa. Esses trabalhadores atendem adolescentes distribuídos em dez unidades, localizadas em Natal, Parnamirim, Caicó e Mossoró. Do total, apenas 213 trabalhadores são efetivos. Os outros 470 são servidores com contratos temporários.