O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, nesta terça-feira (13/09), um projeto para realização de testes de integridade das urnas eletrônicas com a biometria de eleitores durante as eleições de outubro. A medida foi uma sugestão das Forças Armadas. A proposta foi apresentada pelos militares à Comissão de Transparência das Eleições e colocada em votação em plenário pelo presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, após negociações com o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira.
De acordo com a resolução aprovada durante sessão do TSE que durou menos de 15 minutos, o teste será feito em urnas eletrônicas sorteadas e contará com a participação voluntária de eleitores que estiveram nas seções eleitorais no dia da votação. A resolução prevê que o projeto-piloto com biometria será feito num número restrito de urnas, que pode ir de 32 a 64 aparelhos, no grupo de cerca de 640 equipamentos que já serão submetidos aos tradicionais testes de integridade nestas eleições de outubro. Nas eleições de 2018, foram 100 aparelhos.
Nos testes de integridade, que são adotados desde 2002, servidores da Justiça Eleitoral e voluntários votam paralelamente no dia da eleição, geralmente nas sedes dos tribunais regionais eleitorais, com cédulas de papel, para comparação dos resultados com o boletim impresso da urna eletrônica.