A secretária de Educação a Distância da UFRN, Carmem Rêgo, desembarcou recentemente de Lisboa, onde participou de uma extensa agenda de trabalho com a finalidade de fortalecer parcerias com a Universidade Aberta (UAb) de Portugal. Fundada em 1988, a UAb é a única instituição de ensino superior público a distância daquele país.
Desde 2018, a UFRN desenvolve um trabalho colaborativo com a Universidade Aberta de Portugal. Segundo Carmem Rêgo, nas conversas com a reitora da instituição portuguesa, Carla Padrel, foi discutida a adesão da UAb ao Programa de Mobilidade Acadêmica Virtual Discente, coordenado pela Associação Universidade em Rede (UniRede) e que tem a UFRN como uma das signatárias.
Ainda de acordo com a secretária de EaD da UFRN, foram firmados compromissos para o ingresso da universidade brasileira na Associação de Educação a Distância dos Países de Língua Portuguesa e para o desenvolvimento de novos Cursos On-line Abertos e Massivos (tradução da sigla em inglês MOOC) pelas duas instituições. “A UAb é reconhecidamente uma das mais importantes da União Europeia e os acordos de cooperações bilaterais trazem resultados relevantes para o ensino e a pesquisa das duas universidades”, concluiu Carmem Rêgo.
Além dessas ações, a secretária fez parte da comitiva liderada pelo diretor executivo do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN), Ricardo Valentim, que contribuiu com a avaliação da Cooperação Internacional com a UAb/PT, no âmbito do Projeto Sífilis Não!, executado por LAIS/UFRN, Ministério da Saúde e Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Valentim é coordenador-geral do projeto, enquanto Carmem Rêgo é a vice.
A reitora da UAb/PT, Carla Padrel, destaca que as áreas de saúde e de sustentabilidade têm sido exploradas nessa relação com a UFRN, seja nos cursos em formato de MOOC, seja nos cursos de mestrado e de doutorado. Para a dirigente portuguesa, “estas formações avançadas de caráter inovador e global emergem do espaço intelectual e acadêmico luso-brasileiro, constituindo-se como excelentes exemplos do valor científico e humano da cooperação transatlântica entre duas instituições, para as quais a educação a distância é um fator de proximidade”.