UFRN integra programa nacional de saúde mental dos agentes de segurança pública

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) integra o Escuta Susp, programa de atendimento psicológico para profissionais do Sistema Único de Segurança Pública (Susp). A iniciativa foi lançada na terça-feira, 28, pelo ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Lewandowski, em Brasília-DF, e contou com as participações de representantes das instituições de ensino superior participantes e de gestores da segurança pública.

Parte do Programa Nacional de Qualidade de Vida para os Profissionais de Segurança Pública (Pró-Vida), o Escuta Susp visa oferecer cuidado em saúde mental aos agentes de segurança pública por meio de atendimento psicológico online. Nesse sentido, a coordenadora do projeto no RN e professora do Departamento de Psicologia da UFRN, Katie Almondes, contou que a ação inicia em quatro estados, através de convênio com as Universidades Federais do Rio Grande do Norte (UFRN), de Sergipe (UFS), Minas Gerais (UFMG) e de Brasília (UnB), e tem previsão de cobrir todo o Brasil a partir de 2025.

A docente explicou que o MJSP levantou no país pesquisadores que são referência em saúde mental e teleatendimento, chegando aos nomes de docentes das universidades federais que integram atualmente o projeto. “Quatro professores foram contatados e contratados para o serviço pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública”, explicou Katie, que é uma das das professoras contratadas e terá como foco de atuação o serviço de psicoterapia.

Escuta Susp tem o objetivo de cuidar da saúde mental dos profissionais de segurança pública; disponibilizar atendimento online seguro para quem precisa; e desenvolver protocolo de atendimento específico para profissionais da segurança pública, por meio de três serviços em fluxo contínuo: acolhimento e avaliação psicológica; psicoterapia; e promoção à vida. 

Com a oferta de atendimento online, o projeto respeita o total sigilo das informações; evita a necessidade de deslocamento para o local do atendimento, já que o acompanhamento é remoto e virtual; e facilita o acesso ao tratamento e aos cuidados com a saúde psicológica dos profissionais. A iniciativa também conta com um grupo de trabalho local para pronto-atendimento, a fim de dar uma resposta imediata sempre que houver a identificação ou a sinalização de uma situação de vida em risco ou mesmo iminência de suicídio. No RN, poderão ser atendidos policiais e bombeiros militares, policiais civis e servidores do Instituto Técnico-Científico de Perícia, cujo atendimento pode ser agendado no site do MJSP.

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