Os países-membros da União Europeia (UE) e o Parlamento Europeu chegaram a um acordo nesta quarta-feira (20/12) para uma ampla reforma das leis do bloco sobre requerentes de asilo e migrantes, disse o vice-presidente da Comissão Europeia, Margaritis Schinas, que o descreveu como um “avanço”. A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, também saudou o fato como um “acordo histórico” no X (ex-Twitter).
A ministra alemã do Exterior, Annalena Baerbock, disse que o acordo era “urgentemente necessário e há muito esperado”, mas ressaltou que nem todas as preocupações da Alemanha foram contempladas e que Berlim queria uma “isenção geral para crianças e famílias nos procedimentos de fronteira”.
O ministro do Interior da Itália, Matteo Piantedosi, cujo país tem registrado nos últimos anos um alto número de migrantes que chegam de barco pelo Mediterrâneo, expressou alívio. “A aprovação do pacto é um grande sucesso para a Europa e para a Itália… [que] sempre desempenhou um papel de liderança em defesa de uma solução equilibrada para que os países fronteiriços da UE, especialmente expostos à pressão migratória, não se sintam mais sozinhos”, disse ele em um comunicado.
O acordo ainda precisa ser formalmente ratificado pelo Parlamento Europeu e o Conselho Europeu, composto pelos chefes de Estado dos países-membros do bloco.
Fonte: DW Brasil