Urano é bem mais quente do que se imaginava, dizem estudos

Quando a sonda espacial da Nasa Voyager 2 passou por Urano, em 1986, ela não detectou nenhum excesso significativo de calor no planeta. Isso o colocou em uma posição aparentemente única entre os gigantes gasosos, que demonstraram maior irradiação de energia do que apenas o equivalente à luz fornecida a eles pelo Sol.

No entanto, recentemente, observações do astro com equipamentos mais modernos revelaram que, na verdade, o sétimo planeta do Sistema Solar reflete um pouco mais de energia do que recebe. Tal constatação sugere que Urano passa por algum tipo de processo interno de geração de calor.

Duas equipes independentes, uma da Universidade de Oxford (Reino Unido) e a outra da Universidade de Houston (Estados Unidos), chegaram à mesma conclusão. Embora ambos os estudos ainda precisem ser revisados por grupos independentes de cientistas, seus artigos já estão disponíveis na plataforma arXiv.org no final de fevereiro.

Fonte: Revista Galileu