[VÍDEO] Ela faz o “L”, ele faz arminha com a mão: casal diverge no voto e “tá tudo bem”

Juliana Celli, 40, e Bertone Marinho, 39, estão casados desde junho de 2017. Eles se conheceram através de amigos num fim de semana em Pipa (eu fui, eu tava junto com a Pauline Viana, mais conhecida como “di menor”). Além de amizades em comum, também tinham outra característica que os aproximava: tanto um quanto outro eram filhos de políticos e sempre conviveram e atuaram nessa área. Juliana, além de jornalista, foi assessora de comunicação do saudoso ex-governador Iberê Ferreira de Sousa. Já Bertone, chegou a ser vereador na capital, sem muitas divergências no plano local. Mas quando o assunto é a disputa presidencial, cada um tem seu candidato preferido. Juliana é Lula e Bertone é Bolsonaro e “tá tudo bem”, diz o casal, apesar das provocações até mesmo em redes sociais.

Bertone Marinho e Juliana Celli

Juliana conta que é obrigada a acordar com uma toalha com rosto estampado de Bolsonaro que fica pendurada dentro do quarto do casal. “Você não imagina o que é ter que dormir e acordar com esse bolsominion todos os dias e dizer eu te amo pra ele”, diz a jornalista. Do outro lado, Bertone diz que tem que ter muita inteligência emocional para que os votos diferentes não atrapalhem o relacionamento. “Todas as vezes que conversamos ela (Juliana) sempre fica mais exaltada e revoltada. E sempre fui tranquilo. Mas cada um escolhe conforme suas experiências de vida. Suas perspectivas de vida. Ninguém pode dizer por que você está votando em fulaninho? É gosto. Eu respeito o processo democrático, respeito a opinião dela. Mas ela não respeita muito a minha não.”, diz o marido tentando segurar o riso.

Nem os filhos do casal escapam à disputa presidencial. A mais velha Marina, 4 anos, já escolhe um lado e não adianta a mãe tentar argumentar. “Eu falo sobre fome e desemprego. Não adianta, o pai já levou Marina para o lado bolsonarista e ela ainda tenta convencer o irmão a fazer arminha” (veja o vídeo), conta Juliana.

Mas mesmo com toda divergência não falta bom humor entre o casal para superar as diferenças políticas. Inclusive tem um combinado importante depois do resultado da eleição: “É igual ao futebol. Cada um com sua torcida e vai ter festa aqui em casa ganhando um ou outro candidato”, garante Bertone e Juliana completa “Se Lula ganhar você fica com as crianças e eu faço a festa.”, diz Juliana. Já o marido diz que se Bolsonaro ganhar é Juliana que vai cuidar dos pequenos enquanto ele comemora com os amigos e tá tudo certo.