A Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental (SUVAM) da Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap), coordenadora da área de atuação Vigidesastres (Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada aos Riscos Decorrentes de Desastres), emitiu uma nota informativa com recomendações gerais e cuidados especiais que a população deve ter nos períodos de chuvas intensas para garantir a saúde e a segurança física.
Deve-se evitar o contato com a água e a lama das enchentes que podem ocasionar doenças como leptospirose, hepatites A e E, gastroenterites agudas pela ingestão de água ou alimentos contaminados, causadas por bactérias que entram no organismo por ferimentos ou lesões de pele.
Com as enchentes, inundações, enxurradas e alagamentos, alguns animais costumam sair de seus habitats naturais em busca de abrigo e alimento ou são carreados pela água. É preciso ter cuidado redobrado com a presença de animais peçonhentos (cobras, aranhas, escorpiões). Recomenda-se verificar roupas e calçados antes de usar, evitar tocar nesses animais (vivos ou mortos) e, em caso de acidente, encaminhar a pessoa para socorro médico urgente. O Centro de Assistência Toxicológica do RN (Ceatox) dispõe de atendimento de plantão 24h para auxiliar em caso de dúvidas e orientações: (84) 98803-4140 / 0800-281-7005.
A nota traz ainda algumas outras recomendações para o correto tratamento da água para consumo humano, instruções para uma higienização adequada de pisos e paredes que entraram em contato com água de enchentes, assim como dos recipientes para armazenamento de água – utilizando hipoclorito de sódio (2,5%) ou água sanitária (2,0 a 2,5%). Frutas, verduras e legumes que entraram em contato com a água da enchente devem ser descartadas.
Em caso de tempestades com raios é preciso procurar abrigo imediatamente, evitando ficar embaixo de árvores ou de postes elétricos (atraem descargas atmosférica e podem eletrocutar quem está próximo); retirar os equipamentos elétricos das tomadas, além de não utilizar celular plugado na tomada.
Para os municípios litorâneos com falésias a orientação é avaliar o grau de risco de desabamento, deslizamento e isolar a área, assim como promover ações educativas para orientar os usuários a não ficar nas proximidades dessas escarpas.
A nota informativa contém ainda em anexo alguns documentos técnicos orientadores elaborados pelo Ministério da Saúde. Em caso de desastres hidrológicos os municípios do estado podem manter contato com a Vigilância Ambiental pelo e-mail: vigidesastres.sesaprn@gmail.com