A agenda prevê uma reunião bilateral entre os dois presidentes, onde devem discutir assuntos em que os dois países discordam no campo da política internacional, como o acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul e a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Durante a tarde, Macron e Lula fazem uma declaração à imprensa e participam de um almoço no Palácio do Itamaraty. O francês também tem uma agenda prevista com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Nesta quinta, Lula também condecorou Macron com o Grande Colar da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, a mais alta condecoração brasileira atribuída a cidadãos estrangeiros. A visita de Macron encerra um hiato de oito anos – o último presidente francês a vir ao Brasil foi François Hollande, que participou da abertura da Olimpíada do Rio em 2016.
A terça-feira (26), primeiro dia do presidente francês no Brasil, não foi marcada apenas pelo anúncio de uma parceria bilionária pela bioeconomia na Amazônia, mas também por uma série de posts nas redes sociais e “mimos” para o visitante.
Em Belém, cidade que vai receber a Conferência do Clima da ONU (COP30) em 2025, na primeira parada da visita de três dias pelo país, Macron recebeu presentes do governador do Pará, Helder Barbalho.
Na pequena bolsa de palha entregue ao presidente francês havia três camisas: uma tradicional camisa do Marajó, produzida no estado do Pará, e duas dos principais times de futebol paraenses – Remo e Paysandu.
Nas redes sociais, os dois presidentes fizeram questão de fazer postagens conjuntas – quando a publicação aparece simultaneamente nos dois perfis, reforçando a estratégia de parceria entre eles.
Na quarta-feira (27), Macron passou por Itaguaí (RJ), também acompanhado por Lula, onde a Marinha do Brasil deu início às operações do submarino Tonelero (S42), que faz parte do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), desenvolvido em parceria com a França com orçamento de aproximadamente R$ 40 bilhões.
Ainda na quarta, Emmanuel Macron foi a São Paulo para um encontro com investidores brasileiros. Brasília foi a última parada no país.
O presidente francês deve voltar ao Brasil em novembro para as reuniões da Cúpula do G20, no Rio de Janeiro, e para a Conferência do Clima da ONU (COP30), que será sediada em Belém em 2025.
Fonte: G1