A seletividade hipócrita de alguns abastados eleitores potiguares que dizem “não votar em ladrão”

Nas minhas andanças ainda não me deparei com um eleitor mais hipócrita que alguns potiguares abastados que vejo. Não vou citar nomes, é desnecessário, mas eles serão facilmente identificados por quem observa tal posicionamento. Primeiro, nesta eleição temos de um lado Lula e do outro Bolsonaro. Ambos tiveram seus governos manchados por denúncias de corrupção, isso já seria o suficiente para desconstruir o discurso fácil e preguiçoso de que “não voto em ladrão”. 

Mas para além dessa casuística existe uma seletividade e me causa verdadeira vergonha alheia ouvir que alguns potiguares têm, digamos assim, seus “bandidos de estimação”. Senão, como justificar “não votar em Lula porque ele é ladrão”, mas ter votado em Henrique Eduardo Alves? Será que a Lava Jato e o Petrolão de Lula são diferentes da Lava Jato e Petrolão de Henrique?

São pessoas que protegem Henrique Alves, frequentam sua casa, convivem com ele e chegaram até acobertá-lo e escondê-lo quando dos pedidos de prisão pela falta de pagamento de pensão do filho e que gritam a plenos pulmões que “não votam em corruptos”. Henrique Alves é o que mesmo? É como ouvi certa vez: na rua é o ladrão que te escolhe. Na política nós é que escolhemos. Escolha o seu.

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