​Boulos recorre a ministros de Lula e esquenta nacionalização da campanha à prefeitura de São Paulo

O deputado federal Guilherme Boulos, do Psol, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, está buscando apoio de ministros do governo Lula para tratar de projetos na capital paulista, num esforço para nacionalizar a disputa. São obras que já estão previstas ou em estudo, mas que Boulos pretende deixar sua digital.

Na última quarta-feira (20), Boulos se reuniu com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para tratar de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em São Paulo.

Neste final de semana, o deputado tem dois eventos públicos na capital com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. No sábado de manhã, ela e o partido, a Rede Sustentabilidade, vão formalizar apoio à pré-candidatura de Boulos. À tarde, haverá uma plenária no Teatro Oficina para discutir o plano de governo do deputado.

Boulos também já procurou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, para tentar tirar do papel um hospital federal em Santo Amaro, área populosa na Zona Sul da capital. Outro procurado foi o ministro da Educação, Camilo Santana. Há interesse do deputado em dois projetos de Institutos Federais na periferia e de um campus da Unifesp na Zona Leste.

Por fim, o deputado articulou junto com o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, o projeto de lei que trata do Programa de Aquisição de Alimentos e o projeto das cozinhas solidárias, aprovados no ano passado.

A campanha busca passar uma mensagem de que, se Boulos for eleito, a cidade será beneficiada em função da proximidade dele com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao mesmo tempo, o pré-candidato do Psol tenta associar a imagem do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que tem alta rejeição na cidade,

O grande problema para a campanha de Boulos é a queda acentuada na popularidade de Lula na cidade, conforme mostrou o Datafolha na semana passada. A piora na avaliação do presidente, inclusive, coincide com o crescimento de Nunes nos levantamentos.

Fonte: G1

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