Pirataria e ‘gatos’ geraram perda de R$ 453,5 bilhões em 2022, diz estudo

O mercado ilegal gerou perda de R$ 453,5 bilhões no Brasil em 2022. O montante considera o valor das mercadorias vendidas ilegalmente, os impostos que deixaram de ser arrecadados e os furtos de energia e água. Os dados são da nota técnica “Brasil Ilegal”, levantamento produzido por entidades que representam a indústria — CNI (Confederação Nacional da Indústria), Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) e Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo).

O que diz o levantamento
A perda de arrecadação de impostos causada pelo mercado ilegal foi de R$ 136 bilhões em 2022. As perdas para o setor privado foram de R$ 297 bilhões no mesmo ano. A estimativa é que a atividade ilegal tenha levado à perda de 370 mil postos de trabalho.

O levantamento considera 16 setores econômicos afetados. São eles: audiovisual (filmes), balanças, bebidas alcoólicas, brinquedos, celulares, cigarros, combustíveis, cosméticos e higiene pessoal, defensivos agrícolas, material esportivo, óculos, PCs, perfumes importados, TV por assinatura, vestuário e fármacos.

O segmento de vestuário foi um dos que mais perdeu empregos com a ilegalidade no ano. A estimativa é de impacto de 67 mil postos de trabalho. Outros setores afetados são o farmacêutico, com impacto de 20,7 mil postos de trabalho, e o setor de combustíveis, com impacto estimado de 15,5 mil empregos.

“A cifra de R$ 453,5 bilhões é um desastre nacional, que atinge todo cidadão, governos municipais, estaduais e União. São recursos que equivalem a todo o PIB do estado de Santa Catarina.”
Carlos Erane de Aguiar, diretor da Fiesp e da Firjan na área de segurança.

Fonte: UOL

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